Um dos mais excitantes sinais do nosso tempo é o crescente interesse pelo estudo da Palavra de Deus e da Teologia Bíblica da Reforma. Ao invés de preferirem a literatura mundana de seus pais, muitos jovens estão lendo hoje livros tais como "A Escravidão da Vontade", de Martinho Lutero,
e as "Institutas", de João Calvino. Na medida em que lêem e comparam a Teologia dos Reformadores Protestantes com suas Bíblias, começam a perceber que muito da teologia do evangelismo contemporâneo tem negligenciado a graça, e tem dado ênfase às obras da carne. Se eles forem além e estudarem a história da Teologia, aprenderão também que a doutrina da maioria das igrejas "evangélicas", hoje, é a teologia humanista de Erasmo, de Roma. É neste ponto que eles começarão a perceber, exatamente, por que Fundamentalistas e Liberais, Protestantes e Católicos, Episcopais e Pentecostais podem trabalhar lado a lado, nas maiores cruzadas de reavivamento do século vinte. Aquilo que estas igrejas sustentam, em comum, é a exaltada doutrina a respeito do homem esposada por Erasmo, e sagacissimamente definida por Arminius, tornada popular por Wesley e, finalmente, polida por muitos psicólogos cristãos do nosso tempo.